O meia Dauri, de 29 anos, reencontra o Botafogo neste sábado, depois de quatro anos sem jogar contra a equipe em que atuou numa de suas melhores fases profissionais. Mesmo estando em desvantagem na tabela, o jogador afirma que entrará em campo com motivação e, principalmente, bom humor.

– Se ganharmos, saímos da zona de perigo em que o Joinville se encontra – disse.

Dauri jogou no time carioca de 1995 a 96. Nessa época, foi campeão brasileiro e venceu a Taça Rio. Além disso, foi artilheiro do time, junto com Túlio, ambos com sete gols.

– Foi umas das melhores épocas da minha carreira – relembrou.

A tradição, segundo ele, é o difrencial do time carioca, além do fato de o Botafogo estar entre os líderes da Série B, enquanto o JEC segue com 19 pontos, em 19º lugar.

Contra o Botafogo, Dauri jogou apenas duas vezes, quando estava no Madureira, em 1999. Os resultados até que favorecem o jogador: um empate e uma vitória, pelo Campeonato Carioca.

A carreira de Dauri, que é uma das maiores esperanças da torcida joinvilense no time atual, começou no Criciúma. Lá, em seu primeiro ano como profissional, o jogador foi campeão catarinense, em 1993, quando foi considerado o atleta-revelação do Estado.

Em 95, no primeiro semestre, foi contratado pelo Joinville pela primeira vez e só saiu em 97, quando foi para o Grêmio.

– Foi o melhor clube em que trabalhei, apesar de ter passado cinco meses parado por causa de uma cirurgia no púbis – contou (ele foi campeão da Copa do Brasil pelo time gaúcho).

Depois do Grêmio, passou por Guarani, Madureira, Bahia, voltou para o Joinville e foi ainda por Juventude, Figueirense (foi campeão catarinense e artilheiro do time), Náutico e Paraná, além do Marítimo, de Portugal.

Não é só o jogador Dauri que espera o jogo da virada do Joinville neste sábado contra o Botafogo. Se depender das expectativas do clube, pelo menos oito mil pessoas devem assitir à partida.

CARLA ARGOLO/DIÁRIO CATARINENSE